Série de reportagens marca Semana da Meteorologia na IACIT
Primeira matéria traz dados da OMM e evolução histórica desta ciência tão importante para proteger vidas
Amanhã, 23 de março, profissionais, empresas e instituições de todo o mundo celebram o Dia Mundial da Meteorologia, data instituída pela Organização Meteorológica Mundial (OMM), que este ano traz como tema “Alerta Precoce e Ação Antecipada”. O objetivo é promover o debate sobre a necessidade de maior produção de informações hidrometeorológicas e climáticas visando a redução dos riscos de desastres e maior proteção à vida.
A IACIT aproveita a data para lançar a Semana da Meteorologia, publicando, a partir de hoje (22) até sexta-feira (25), uma série de matérias que mostram a importância da Meteorologia para prevenção de desastres e proteção à vida. Nos próximos dias vamos apresentar entrevistas e dados sobre os trabalhos realizados pelo Cemaden (Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais), Cimaer (Centro Integrado de Meteorologia Aeronáutica) e IACIT.
Hoje, a primeira matéria mostra um cenário preocupante revelado pela OMM e traça uma breve evolução histórica e tecnológica da Meteorologia, desde a pré-história até os dias atuais, mostrando que a tecnologia tem ajudado a proteger as pessoas e a reduzir o número de mortes por desastres naturais.
Demanda Global: alerta precoce e ação antecipada
De acordo com a OMM, órgão vinculado à ONU (Organização das Nações Unidas) que reúne 193 estados membros, é necessário criar mecanismos para informar antecipadamente as populações impactadas sobre as previsões de tempo e mudanças climáticas para salvar vidas e preservar meios de subsistência. No entanto, uma em cada três pessoas no mundo ainda não está adequadamente coberta por sistemas de alerta precoce.
Relatório divulgado pela Organização em 2021 revela que, nos últimos 50 anos, mais de 11.000 desastres foram atribuídos a riscos climáticos e relacionados à água, resultando em 2 milhões de mortes e prejuízos econômicos na ordem de US$ 3,6 trilhões.
Reprodução/TWC INDIA
Em 2018, em todo o mundo, cerca de 108 milhões de pessoas, vítimas de tempestades, inundações, secas e incêndios florestais, precisaram de ajuda do sistema humanitário internacional. Até 2030, estima-se que esse número possa aumentar em quase 50% a um custo de cerca de US$ 20 bilhões por ano.
Para a OMM, os países precisam investir em uma maior coordenação entre os serviços meteorológicos e hidrológicos nacionais, e promover o desenvolvimento de agências e autoridades de gestão de desastres para uma melhor prevenção, preparação e resposta à sociedade. O alerta da Organização diz que todos os países precisam estar preparados e ter capacidade de agir na hora certa e no lugar certo, para salvar vidas e proteger os meios de subsistência das comunidades em todos os lugares, agora e no futuro.
O Sistema Global de Alerta de Riscos Múltiplos (GMAS) da OMM procura enfrentar os desafios aumentando a disponibilidade de alertas e informações oficiais do Centro de Informações sobre Climas Severo e apoiar ações precoces. De acordo com o Órgão, apenas 40 por cento dos seus 193 estados membros têm Sistemas de Alerta Antecipado de Riscos Múltiplos (MHEWS). As maiores lacunas nas observações meteorológicas encontram-se principalmente na África e nos Pequenos Estados Insulares em Desenvolvimento (SIDS), de acordo com a OMM.
Avanços tecnológicos salvam vidas
Embora o número de desastres registrados nos últimos 50 anos tenha aumentado em cinco vezes e as perdas econômicas em sete vezes, o número médio de mortes registradas para cada desastre caiu em um terço entre 1970 e 2019 - passando de 50 mil na para menos de 20 mil.
Essa queda positiva, de acordo com o relatório divulgado pela OMM no ano passado, é resultado do aprimoramento dos sistemas precoces de alarme e gerenciamento de desastres.
“Para além das estatísticas sombrias, existe uma mensagem de esperança. Sistemas aprimorados de alerta precoce de múltiplos perigos levaram a uma redução significativa na mortalidade. De maneira resumida: estamos melhores do que nunca em salvar vidas", disse o secretário-geral da OMM, Petteri Taalas, ao divulgar o relatório.
Evolução Histórica da Meteorologia
Desde a pré-história o homem tenta compreender as mudanças de tempo e como elas impactam suas atividades do dia a dia, mas o termo Meteorologia só apareceu pela primeira vez em um livro escrito pelo filósofo grego Aristóteles (384-322 a.C.): o “Meteorológica”. Já a meteorologia baseada em conceitos mais modernos e científicos surgiu apenas nos séculos 17 e 18, com a invenção de instrumentos e as primeiras leis da física, ampliando o conhecimento de processos atmosféricos e compreensão dos primeiros princípios que regem a atmosfera.
No século 19, o telégrafo elétrico permitiu um salto tecnológico com a emissão dos primeiros mapas meteorológicos em tempo real. A evolução das técnicas utilizadas para atividades de previsão do tempo. A partir daí, teve início uma evolução constante dos instrumentos e da tecnologia que permitiram a fabricação de radares meteorológicos, radiossondas, satélites, entre outros equipamentos, que melhoraram significativamente a informação sobre o tempo e o clima.
O investimento em pesquisas e o desenvolvimento de novas tecnologias computacionais tornaram possível coletar e processar grande volume de dados, cálculos e análise, resultando em previsões com alto índice de acerto, quaisquer que sejam os fenômenos meteorológicos observados.
Há quase 15 anos, a IACIT vem desenvolvendo soluções meteorológicas para aplicação em diferentes setores, como aeronáutica, defesa civil, ocorrências oceânicas, agricultura, gestão de recursos hídricos e centros de pesquisa e desenvolvimento, entre outros.
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